25/03/2014 13h00m
O O
estudante Hilmar Rodrigues é um dos alunos da
UEZO que estão participando do programaCiência
sem Fronteiras. Confira a entrevista que
Hilmar concedeu à Assessoria de Comunicação da
UEZO via internet.
–
Em que curso e período estava matriculado na
UEZO quando viajou?
Hilmar: Eu estava no quinto
período de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas.
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Onde você está estudando?
Hilmar:
Estou estudando na State University of New
York at Brockport. Cheguei aqui no dia 4 de
setembro de 2013.
- E como é sua rotina em New York?
Hilmar:
Minha rotina é bem intensa. Estou estudando
inglês e Análise ao mesmo tempo. Estudo 35
horas de inglês por semana e 3 horas de
Análise com uma única aula no campo de TADS.
Isso é apenas para o “Spring term”. Durante as
férias de verão, tenho duas opções: estudar ou
fazer estágio.
- O que você destaca como ponto positivo
dessa experiência no exterior?
Hilmar:
A oportunidade de aprender uma nova
língua e participar do sistema de ensino
americano, mesmo que seja por pouco tempo.
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Hilmar Rodrigues
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-Você
enfrentou alguma dificuldade quando chegou em New
York?
Hilmar:
Minha primeira dificuldade foi o inglês, como
todos que chegaram aqui. Estranhamente, entender os
professores e os livros é bem mais fácil do que se
comunicar com os colegas de classe e pedir comida!
Tirando as barreiras da língua, que agora já não são
mais um problema, meu maior problema é comer comida
saudável nesse mundo de fast food e as temperaturas
abaixo de zero. Já peguei -28ºC.
-Do ponto de vista acadêmico, como é estudar fora?
Hilmar: Uma ótima experiência. O sistema de
ensino aqui é diferente, não é apenas baseado em
avaliações e exige muito mais trabalho em grupo que no
ensino brasileiro. Aqui, o aluno precisa correr atrás
das coisas e precisa fazer muito mais trabalho de casa
do que o normal de uma universidade brasileira. Quase
todas as classes exigem um projeto escrito, como uma
espécie depaper, que precisa de um certo número de
páginas, isso depende de cada instrutor.
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E do ponto de vista profissional?
Hilmar: Isso me abre novas oportunidades,
pois vou ter um currículo internacional e fluência em
inglês comprovada por um ELS center.
–
Quais as diferenças que você percebe entre o estudo
dentro e fora do Brasil?
Hilmar:
Aqui o aluno precisa ser muito organizado e precisa
fazer muito trabalho dentro e fora da sala de aula. As
notas são baseadas em participação, provas, trabalhos
de casa, trabalhos de aula e trabalhos em grupo. Se o
aluno não correr atrás, ele não passa. É primordial
que o aluno vá para sala. Outra coisa muito
interessante é que aqui, alunos e professores são
pontuais. É muito difícil ver um professor chegando
atrasado ou simplesmente faltando aula. Geralmente,
quando um professor falta, a faculdade coloca outro no
lugar para seguir a agenda do curso. Todo curso tem um
programa de estudos que é dado antes mesmo das aulas
começarem. Nesse plano de estudo você encontra tudo o
que você precisa saber sobre o curso e fica mais
simples para saber se você vai gostar das aulas ou
não.
– Pretende concorrer a outras oportunidades de
intercâmbio?
Hilmar: Existem oportunidades para fazer
mestrado e doutorado fora do país também pelo mesmo
programa que me trouxe até aqui, o Ciência sem
Fronteiras. No meu caso, minha universidade americana
deixou claro que está de portas abertas para meu
mestrado, se eu quiser fazer ele aq
ui.
Para saber mais
sobre o programa Ciência
sem Fronteiras entre em contato com a Coordenação
de Iniciação Científica, pelo telefone 2333-6962 ou
pelo e-mail cristianevictorio@uezo.rj.gov.br.
Para outras informações, acesse o site da UEZO.
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