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Alunos da UEZO pelo
mundo
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14/03/2014 17h00m
Yuri
Luz, Hilmar Rodrigues, Vilênia Toledo e Stênnio
da Silva são alunos da UEZO que estão
participando do Ciência
Sem Fronteiras. Criado pelo
Governo Federal em 2011, o programa promove o
intercâmbio de alunos de graduação e
pós-graduação de instituições brasileiras. Os
estudantes selecionados vão para o exterior
estudar e fazer estágios nas áreas de tecnologia
e inovação. Por outro lado, o programa também
busca atrair pesquisadores estrangeiros para o
Brasil, a fim de que eles possam estabelecer
parcerias com os estudiosos do país.
A partir de hoje, vamos conhecer a trajetória
desses alunos pelo mundo. Começaremos pela
entrevista que Yuri Luz concedeu à Assessoria de
Comunicação da UEZO via internet. |

Yuri Luz
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Em que curso e período estava matriculado na UEZO
quando viajou?
Yuri: Eu estava no 5º
período, ia cursar o 6º na UEZO. Meu curso é
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
- Onde
você está estudando?
Yuri: Eu estou estudando na
Stony Brook University, uma das universidades da rede
SUNY (State University of New York). Ela é top de
Ciência da Computação nos EUA e top 3 no estado de NY,
segundo o U.S.News. Mas antes eu fiz um curso de
inglês em outra faculdade da rede SUNY, noTC3
(Tompkins Cortland Community College). Eu vim para os
EUA em agosto, fiz o curso de inglês no TC3 até
dezembro e fui transferido pra Stony Brook em janeiro
pra dar prosseguimento à minha graduação-sanduíche.
- E como é sua
rotina em New York?
Yuri:
Eu moro no campus da universidade, que fica em
Stony Brook, uma village em Long Island, a uma hora e
meia de New York. Eu tenho aula à tarde: segunda e
quarta de 14h30 às 18h50, terça e quinta de 11h30 às
14h20. Ainda não cheguei na fase de estágio, isso deve
acontecer nas férias de verão daqui que são entre
junho e agosto.
- O que você
destaca como ponto positivo dessa experiência no
exterior?
Yuri: Gosto
da oportunidade de conhecer uma nova cultura, novos
lugares, aumentar meu network, falar uma segunda
língua, estudar com equipamento top... São muitas
coisas que eu estou gostando. A experiência de se
fazer intercâmbio é incrível.
- Você
enfrentou alguma dificuldade quando chegou em New
York?
Yuri:
Sim, com a comida, principalmente. Eles não tem o que
a gente considera um refeição. Dois pedaços de pizza é
uma refeição aqui, e até eu me acostumar com isso,
demorou. Também tive dificuldade com os horários. Tudo
tem hora certa e você não pode se atrasar. Mas isso
foi mais fácil. E, quando começou o outono-inverno, eu
demorei pra me adaptar ao clima frio. Eu cheguei aqui
no verão, então não senti a diferença de climas.
- Do ponto de vista
acadêmico, como é estudar fora?
Yuri: É bem puxado. Mas
você recebe todo o suporte pra estudar e aprender.
Além dos professores, que são excelentes, existem os
“tira-dúvidas” na biblioteca, ajudantes de aula nos
horários livres. As salas e laboratórios ficam
disponíveis quase o dia todo, a biblioteca, que é
imensa, fica aberta até meia-noite. Você tem todo o
apoio pra estudar.
- E do
ponto de vista profissional?
Yuri: Eu ainda
não fiz estágio aqui, mas se for pensar no que esse
intercâmbio vai acrescentar ao meu currículo, eu
acredito que vai ser um grande diferencial e vai
ajudar na minha carreira.
– Quais
as diferenças que você percebe entre o estudo dentro
e fora do Brasil?
Yuri:
É bastante diferente do Brasil. Aqui eles se baseiam
mais nos trabalhos de casa. Tem muito trabalho de casa
pra fazer. E apenas um ou dois testes no semestre.
Então pra passar numa matéria, você tem que fazer os
exercícios e projetos.
–
Pretende se candidatar a outras oportunidades de
intercâmbio?
Yuri:
Sim. Pretendo, ao me formar, fazer minha pós e/ou
doutorado no exterior, pois você acaba aprendendo
muita coisa fora. São outras visões e conhecimentos..
Os alunos interessados em participar do programa Ciência
sem Fronteiras devem entrar em
contato com a Coordenação
de Iniciação Científica, pelo
telefone 2333-6962
ou pelo e-mail
cristianevictorio@uezo.rj.gov.br. Para outras
informações, acesse o site da UEZO.
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