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A UEZO foi criada pelo decreto 37.100, de 18 de março de 2005, à época, inserida na estrutura da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro, a FAETEC. A instituição nasceu com a missão de “integrar o saber acadêmico com a inovação tecnológica, contribuindo para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro” e com a proposta de “formar profissionais especializados de nível superior e ser referência na solução de problemas de cunho tecnológico junto às indústrias” da região.

No ano seguinte, foi realizado o primeiro vestibular e os primeiros 180 alunos foram matriculados. O Instituto Estadual Sarah Kubitschek abrigou a nova instituição em parte de seu espaço, que foi, aos poucos, sendo reformado para receber as atividades da UEZO. Em dezembro de 2006, seis laboratórios de ensino e outros seis de pesquisa foram inaugurados.

Em janeiro de 2009, a UEZO conquistou sua autonomia, a partir da aprovação da lei 5.380, que transformou a instituição em uma Fundação de Direito Público. Ainda naquele ano, ela passou a integrar o Vestibular Estadual e realizou o seu primeiro concurso público para o cargo de professor adjunto. Também em 2009, a UEZO formou sua primeira turma de tecnólogos.

A UEZO crescia e também crescia a necessidade de mais espaço. Em 2010, a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro cedeu um terreno localizado às margens da Avenida Brasil para a construção de um campus para a instituição. É pela construção desse campus que a UEZO batalha principalmente, nesse momento.

Outras conquistas já vieram: o Estatuto, aprovado em 2011; o Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia de Materiais, em 2012 e a inauguração de um novo prédio Anexo, com onze salas de aula e seis laboratórios, no mesmo ano, são alguns exemplos. Em 2014, mais dois cursos de Pós-Graduação foram aprovados, o de Ciência e Tecnologia Ambiental e o de Biomedicina Translacional.

Ao longo desses dez anos, cinco reitores passaram pela instituição. Dezenas de funcionários, mais de uma centena de professores e milhares de alunos também. Todos contribuíram para essa década de luta e conquistas. E todos alimentaram o sonho que continua movendo a UEZO: estabelecer-se como uma universidade tecnológica, em que o ensino, a pesquisa e a extensão estejam a serviço da sociedade.