Governo do Estado






19/10/2015 18h15m



UEZO defende orçamento na Comissão de Educação da Alerj  

No último dia 14 de outubro, representantes da UEZO estiveram presentes em audiência da Comissão de Educação da ALERJ destinada a levantar sugestões de emendas à Lei Orçamentária Anual de 2016 (LOA), que serão encaminhadas ao Executivo entre os dias 30 de outubro e 06 de novembro.


O orçamento enviado pelo Poder Executivo à Assembleia prevê cortes nas verbas destinadas às instituições estaduais de Ensino Superior, que chegam à ordem dos 40% (custeio) a 50% (investimento), em média.


O orçamento destinado à UEZO sofreu cortes de 100% em seus investimentos, totalizando apenas R$ 24 milhões, o que significa a completa paralisação da construção de seu campus, cuja primeira fase, suspensa desde o início de 2015, precisa de R$ 10 milhões para ser retomada em 2016.


Outras áreas que preocupam, e que foram alvos das falas do Reitor, Prof. Alex da Silva Sirqueira e da Profª Luanda de Morais, presidente da Aduezo, dizem respeito à contratação e à remuneração de professores e técnicos.


Hoje, a UEZO conta com um quadro docente deficitário, deixando de oferecer, em alguns cursos, como Engenharia de Produção, até 45% da carga horária exigida. São, ao todo, mais de 80 disciplinas comprometidas pela falta de professores. Além disso, os docentes UEZO reivindicam sua inserção no regime de dedicação exclusiva, o que garantiria um aumento significativo em seus proventos e um enorme ganho, para a UEZO, em termos de qualidade. O mesmo poderia ser dito do corpo técnico da instituição, cujos salários são 65% mais baixos do que os de profissionais que exercem as mesmas funções em outras instituições.


Nesse sentido, o reitor da Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste reivindicou um orçamento que contemple o início das obras do campus, a realização de novos concursos, a implantação do regime de dedicação exclusiva dos professores e o reajuste salarial dos técnicos, girando em torno de R$ 43 milhões, sem os quais a situação da instituição tende a ficar difícil em 2016.