O time feminino da UEZO”

03/04/2014 10h05m



A equipe feminina que mantêm a estrutura da Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste é composta por muito mais mulheres do que as aqui homenageadas.

Infelizmente, não temos espaço para todas no site. Mas reconhecemos a importância e o valor de cada uma. A atenção e o critério profissional com que realizam suas atividades no dia a dia. Em todas as áreas. Nas salas de aula, nos laboratórios, nos escritórios, na limpeza, na segurança, etc.

À todas, sem restrições, o nosso agradecimento. E o reconhecimento de que cada uma é muito importante neste processo. Todas formam o time da UEZO.






Ser pesquisador no Brasil é um desafio”

31/03/2014 14h00m


Maria Cristina



Maria Cristina de Assis assumiu o cargo de Pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da UEZO em 2013. Ela começou a trabalhar na Fundação em 2008, como professora temporária na disciplina de Imunologia. Dois anos depois foi aprovada no primeiro concurso da instituição e empossada como professora adjunta.

Mestre em Bacteriologia Clínca pela UERJ e doutora em Ciências (Microbiologia) pela UFRJ, Maria Cristina está acostumada a lidar com as dificuldades no campo da pesquisa. Ela afirma que, na UEZO, muitas delas já foram superadas: “Nós já conseguimos algumas conquistas. Já temos a normatização dos agendamentos das aulas experimentais, já conseguimos realizar compras para essas aulas, conseguimos também mapear os laboratórios e promover a manutenção corretiva e preventiva de alguns equipamentos”. Mas a professora diz que muitos desafios ainda estão por vir.

A Pró-reitora destaca a contribuição de algumas mulheres para o campo da pesquisa no Brasil. “Acho que é uma área que exige persistência, perseverança, que desafia o tempo todo. Ser ṕesquisador no Brasil é um desafio, independentemente do sexo. Mas acho que nós mulheres temos duas características que são importantes: a coragem e o dinamismo. Isso é fundamental para quem está na área de pesquisa”, afirma Maria Cristina.






Estou sempre presente nas reuniões dos Conselhos”

31/03/2014 14h00m


Mariane de Assis



Mariane de Assis Moura é secretária dos Conselhos Superiores da UEZO. Entre suas atribuições estão a redação das atas das reuniões, o contato com os participantes para solicitar os assuntos das pautas e o acompanhamento das deliberações.

Cada Conselho se reúne uma vez por mês. Mas Mariane afirma que o trabalho de assessoria do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (COEPE), do Conselho Universitário (CONSU) e do Conselho Curador é contínuo. “Eu estou sempre presente nas reuniões dos Conselhos, ordinárias e extraordinárias, mas além disso tem um trabalho diário também”, explica a secretária.


Antes de vir para a UEZO, Mariane trabalhava no bairro de Botafogo, na Zona Sul. Ela decidiu mudar de emprego por causa da filha. Moradora de Campo Grande, a secretária queria trabalhar mais perto de Emanuele, que tem quatro anos. “Eu vim pra UEZO para poder ficar mais próximo dela. Poder chegar em casa mais cedo para brincar com ela e ouvir suas historinhas”, conta Mariane.






Fazer o PDI está sendo um trabalho muito prazeroso”

31/03/2014 14h00m


Rosana Benatti



Rosana Benatti Pereira veio trabalhar na UEZO quando a instituição ainda oferecia o curso normal superior. Quando o curso acabou, a pedagoga recebeu um convite para permanecer na Fundação. E decidiu ficar. Nesse período, ela começou a desenvolver os primeiros trabalhos na área pedagógica. “Foi aí que começaram a surgir as ideias do questionário sócio-econômico, de fazer um mapeamento dos alunos. Começamos a pensar também na recepção dos alunos novos. Enfim, o objetivo era contribuir com um olhar pedagógico para a instituição e atender à demanda dos alunos nesse sentido”, conta Rosana.

A professora cursou Pedagogia na Fundação Educacional Unificada Campograndense (FEUC) e é mestre em Educação pela Universidade Católica de Petrópolis (UCP). Depois de 28 anos de carreira, ela está enfrentando um novo desafio: chefiar uma equipe multidisciplinar que acaba de ser criada na UEZO. “Essa equipe é formada por duas pedagogas, uma assistente social e uma psicóloga. O setor vai tratar não só das questões pedagógicas institucionais, mas também vai constribuir para que a instituição possa executar tarefas diferenciadas na área de educação”, explica a pedagoga.

Além de coordenar a equipe multidisciplinar, Rosana está trabalhando na elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional da UEZO. “Fazer o PDI está sendo um trabalho muito prazeroso. Estou contribuindo com a inserção da parte pedagógica do documento”, conclui.






O ensino me fascina”

28/03/2014 10h00m


Maria Rita Guinancio



Maria Rita Guinancio Coelho é graduada em Química Industrial, mestre em Química Orgânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em Ciência e Tecnologia de Polímeros pelo Instituto de Macromoléculas Professora Eloísa Mano, também da UFRJ. Ela ingressou na UEZO como professora contratada em 2008 e dois anos depois passou a fazer parte do corpo efetivo da instituição.

Para a professora, a docência possui três aspectos fundamentais. “São três pilares: o ensino, a pesquisa e a extensão. O ensino me fascina. Saber que estou passando conhecimento para o aluno, levando ele a pensar. Na pesquisa estamos avançando. E a extensão é nosso próximo passo.”

De 2011 a 2013 Maria Rita ocupou o cargo de Pró-reitora de Graduação da UEZO. Ela diz que o acúmulo de atividades é uma característica das mulheres. “As mulheres são muito complexas, porque elas tem muitas facetas e muitas tarefas. Nossas avós reclamavam que passavam o dia todo fazendo crochê; hoje nós só queremos um tempinho para fazer!”, brinca a professora.






União, acima de tudo”

28/03/2014 10h00m


Wilma de Lima



Em 2011, a professora Wilma Clemente de Lima assumiu a coordenação dos cursos de Engenharia de Produção e Tecnologia em Processos Metalúrgicos da UEZO. Hoje, ela ainda é coordenadora do último. A partir de um projeto de sua autoria, foram adquiridos os primeiros equipamentos do laboratório didático para processos metalúrgicos. “Todos nós, engajados, estamos cuidando do futuro do curso para que os alunos saiam daqui com uma formação diferenciada e em condições de se projetar no mercado de trabalho”, afirma a professora.

Na época em que o laboratório foi montado a docente ainda era contratada. Em 2009 ela prestou o primeiro concurso para professor adjunto da UEZO e logo depois foi empossada. Wilma Clemente é graduada em Engenharia Química pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). É mestre em Química Ôrgânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora em Química Inorgânica pela mesma instituição.


Para a professora, o segredo do sucesso está no trabalho em equipe. “União, acima de tudo. Porque se nós não nos unirmos por um interesse comum, ninguém ganha. Se nós olharmos somente para os nossos próprios interesses, a instituição como um todo não cresce e se ela não crescer como um todo, não adiantam revelações individuais. Se não crescer como um todo não vamos atingir o objetivo principal que a UEZO tem e a sua missão”, conclui Wilma.






Eu tive apoio de outros professores, pessoas que vestiam a camisa mesmo.”

27/03/2014 16h20m


Patricia Matta



Patrícia do Santos Matta é doutora em Estruturas Offshore pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE/UFRJ). A engenheira civil ingressou na UEZO em 2008, como professora contratada do Colegiado de Computação e Matemática Aplicada (CCMAT). Em 2009, ela participou do concurso para professor adjunto da UEZO e se tornou a primeira docente do curso de Tecnologia em Construção Naval.

As dificuldades na implantação do curso foram muitas. “Quando comecei a dar aula no curso de Construção Naval ainda não existia uma coordenação. Fui a primeira coordenadora do curso. O curso não tinha nem o registro do CREA, então eu fui pessoalmente no Conselho durante semanas até conseguir. Foi uma época difícil. Mas eu tive apoio de outros professores, pessoas que vestiam a camisa mesmo”, conta Patrícia.

A professora admite que as mulheres são minoria na sua área de atuação. “Quando eu entrei na graduação, éramos quatro meninas na turma, a maioria era homem até porque havia essa tradição dos homens fazerem engenharia, do homem ser mais ligado às Ciências Exatas.” Mas, para Patrícia, esse quadro está mudando.






A mulher age não só como professora, mas como tutora dos alunos.”

26/03/2014 17h40m


Dilza Szwarcman



Para Dilza de Mattos Szwarcman, a sensibilidade é uma característica marcante das professoras, que acabam agindo também como tutoras dos seus alunos. “A mulher age não só como professora, mas como tutora dos alunos, em relação à vida profissional, à comportamento, à cidadania, enfim, em relação a uma série de coisas sobre as quais podemos aconselhar. Eu acho que é nossa função; não só dar aula, mas ajudar e saber que cada aluno é diferente do outro, são como nossos filhos, nunca são iguais.”

Dilza Szwarcman é doutora em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC). A engenheira eletrônica enxerga muitas qualidades nos alunos da UEZO. “O que me chama atenção nos alunos da UEZO é a disponibilidade que eles tem pra ajudar uns aos outros. Então nós, como tutoras, temos que incentivar isso, fazer grupos de estudos, pra gente poder evoluir”, afirma a professora.






Eu agradeço muito pela compreensão delas e estou aqui sempre disposta a ajudá-las também.”

26/03/2014 17h40m


Lindaci Alves



Moradora de Campo Grande há 40 anos, a pernambucana Lindaci Alves já se considera carioca. Lindaci é a encarregada dos funcionários da Limpeza e Conservação da UEZO desde 2009. Na equipe, formada por 14 trabalhadores, as mulheres são maioria. “Elas são mais compreensivas e mais perfeccionistas na limpeza”, conta Lindaci.

Lindaci tem uma vida corrida. Todos os dias, depois do trabalho, ela passa em casa para ver se está tudo em ordem e vai direto para a creche buscar os três netos. A rotina das colegas também é pesada, principalmente no recesso. “As pessoas acham que no recesso é mais tranquilo, mas é quando a gente mais trabalha. É quando a gente tem que dar uma geral, fazer a limpeza de calhas, do estacionamento, das salas de aula, paredes, teto, acompanhar reformas, tudo”, explica.

A encarregada de Serviços Gerais reconhece o esforço de suas colegas e agradece às mulheres que fazem parte da sua equipe. “Eu agradeço muito pela compreensão delas e estou aqui sempre disposta a ajudá-las também. Deixo aqui meu muito obrigada a elas por estarem comigo no dia a dia e pelo trabalho que elas tem feito”, conclui.






Tem um aspecto que eu descobri que gosto bastante: o desafio.”

25/03/2014 16h00m


Vania Lucia




A professora Vânia Lúcia Muniz de Pádua lida com desafios o tempo todo. “Eu realmente me sinto muito atraída pelo desafio. A gente está sempre procurando construir alguma coisa, fazer algo para realmente atender uma parcela da população. Acaba sendo um estimulo pra levar adiante alguns trabalhos.”

Vânia entrou na UEZO em 2006 como professora temporária. Três anos depois foi aprovada no primeiro processo seletivo para professor adjunto efetivo. Ela diz que o trabalho era difícil no início. “Foi bastante duro, a UEZO funcionava ainda de uma maneira muito particular, de uma maneira diferente do que eu e muitos colegas estávamos acostumados em termos de estrutura, e ela requisitava muito. Eu cheguei até a carregar cadeira, porque não tinha elevador, descia cadeira de sala de aula para a biblioteca.”

Para a professora, tanto esforço é um exemplo de que a ideia de fragilidade da mulher já foi superada. “Hoje a gente já conseguiu demonstrar várias vezes que isso não faz sentido. Tenho certeza que as mulheres da UEZO, por exemplo, são poderosas. São mulheres que conseguem dar o seu recado e fazer o seu trabalho muito bem”, afirma Vânia.






A gente deve se inspirar na trajetória de outras mulheres, pra se sentir confiante e construir nossa própria trajetória”

24/03/2014 14h30m


Vania Vieira



Vânia Firmino Vieira conquistou uma das 75 vagas oferecidas no primeiro concurso para área administrativa da UEZO, realizado no segundo semestre de 2013. Ela já está familiarizada com a rotina de trabalho que realiza na Prefeitura da Fundação: “Eu sou administradora da prefeitura. Presto assessoria ao prefeito e trabalhamos juntos, estudando situações e pensando no que a gente pode fazer pra melhorar e atender os clientes aqui da UEZO, que são alunos, professores e pesquisadores”.

A administradora afirma que o segredo para conquistar a vaga foi se aperfeiçoar. “A gente precisa ser confiante e estar tentando, se você não se sente segura pra exercer tal cargo, o que você tem que fazer? Aperfeiçoamento, fazer cursos e tudo mais”. Ela também diz que é preciso se inspirar na trajetória de outras mulheres bem-sucedidas: “ A gente deve se inspirar na trajetória de outras mulheres, pra se sentir confiante e construir nossa própria trajetória. A gente deve estudar o caso delas e ver se tem alguma aplicabilidade em nossas vidas”, aconselha Vânia.







No que precisar, pode contar comigo!”

24/03/2014 14h30m


Viviane Victor

Quando alguém pede para Viviane Victor falar sobre uma pessoa que marcou sua vida a resposta é imediata: a avó Lúcia. “Ela criou quatro filhos sozinha, trabalhava na roça, era analfabeta, e mesmo assim, não tendo muita instrução, sempre me falou pra estudar. Então quando eu me formei eu lembrei dela. Ela já é falecida, mas pra mim é uma lição de vida”, lembra a biblioteconomista.

Viviane chegou à UEZO em 2010, como terceirizada, e ano passado assumiu a Coordenadoria da Biblioteca. Ela destaca como um dos pontos positivos do trabalho na Fundação o diálogo constante com a Reitoria: “Essa questão de ter acesso direto ao Reitor facilita bastante, por ser uma instituição nova e não ser tão grande. Isso facilita o trabalho, o Reitor está sempre pronto a atender”.

A biblioteconomista convida toda a comunidade à conhecer a Biblioteca da UEZO e faz questão de parabenizar as colegas pelo Dia Internacional da Mulher. “Parabéns pra todas nós, mulheres. Que nós possamos continuar trabalhando bem. No que precisar, podem contar comigo!”, conclui Viviane.






Estamos carregando pedras hoje para construir a Universidade Estadual da Zona Oeste.”

21/03/2014 12h30m


Sheila Magalhães


Quando Sheila Regina Magalhães chegou à UEZO, os desafios eram muitos. “A universidade estava começando a se estruturar, não havia um setor de relações com a comunidade e com os órgãos governamentais da região, não havia um setor estruturado para realização dos eventos institucionais. Começamos a construir tudo isso”. O tempo passou e depois de muito trabalho, hoje ela está à frente da recém-criada Assessoria de Relações Institucionais da UEZO.

Sheila é formada em Letras, pós-graduada em Administração Pública e já possui uma larga experiência no serviço público. Ela é funcionária do quadro da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e foi convidada para integrar a equipe da UEZO em 2010. São 32 anos de serviço público, dedicados à área de gestão administrativa da academia.

A assessora destaca a busca por qualidade como um dos desafios prioritários do serviço público. “Quando você abraça o serviço público, o seu compromisso é com a sociedade, que paga os impostos para manter as instituições públicas. Qualidade é fundamental."

Sheila deixa uma mensagem para as mulheres da UEZO: “Que sejam otimistas e tenham fé. Estamos carregando pedras hoje para construir a Universidade Estadual da Zona Oeste”, conclui.


 


As mulheres são fortes. Não tem nada de frágeis.”

21/03/2014 12h30m


Sabrina Dias

Sabrina da Silva Dias sempre quis ser professora. “A minha família toda é da área de educação, mãe, tias, até os vizinhos em volta são da área de educação, então eu realmente me encontrei dando aula”. Graduada em Nutrição pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre e doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela atualmente é professora do curso de Farmácia da UEZO.

A professora destaca o papel que a mãe e a avó tiveram nas decisões ao longo de sua carreira. “Elas sempre me falavam pra estudar. Minha vó sempre forçava, que tinha que estudar, e por isso minhas tias fizeram faculdade, também os meus tios, depois netos e agora já estamos na terceira geração da minha família de professores”.

Sabrina trabalha cercada por mulheres, já que elas são maioria na sua área de atuação. “A maioria das profissionais são mulheres, só recentemente o pessoal tem visto com olhos mais masculinos, por causa da parte da nutrição esportiva, que chama atenção da área masculina. ” Para ela, o sexo feminino não tem nada de frágil. “As mulheres são fortes. Não tem nada de frágeis. A gente consegue dar conta de tudo”, afirma a professora.






Eu tenho orgulho de ser uma tecnóloga formada pela UEZO”

20/03/2014 14h10m


Ranielle Silva



A gravidez precoce dificultou os estudos, mas não impediu que Ranielle Silva batalhasse por sua formação. Para não perder a oportunidade de ingressar no curso superior, a estudante, que foi mãe aos 17 anos, chegou a levar a filha para as aulas do ensino médio e do pré-vestibular comunitário. Ranielle foi aprovada em mais de uma universidade, mas escolheu a UEZO. “Eu sabia que os cursos visavam atender à demanda da indústria e achei isso fantástico pra região. A região é cercada de empresas em desenvolvimento e até então não tinha menor investimento em formação.”

Os anos em que cursou Tecnologia em Polímeros na UEZO também não foram fáceis. “Eu estudava aqui e ainda fazia iniciação científica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Só morávamos eu e minha filha. Pra conciliar tudo, às vezes eu tinha que trazer ela comigo para a UEZO, ela praticamente cresceu aqui, nesses corredores”, diz Ranielle. E o esforço valeu a pena. No primeiro semestre de 2013 ela conseguiu o diploma.

Com toda experiência que acumulou pesquisando em laboratórios da UEZO, da UFRJ, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), ela quer agora ingressar no mestrado. E faz questão de dizer que leva o nome da UEZO para todas as instituições que visita: “Eu tenho orgulho de ser uma tecnóloga formada pela UEZO. Quero estudar mais, fazer mestrado, doutorado e voltar pra cá, pra UEZO, que tem uma identificação com o lugar que eu cresci e é útil pra comunidade”, conclui Ranielle.




Que o sonho alimente a nossa trajetória de trabalho.”

20/03/2014 14h00m


Patricia Reis

“Acho que na UEZO temos mulheres incríveis, com sonhos incríveis e acho que são esses sonhos que alimentam a gente”. Para a professora Patrícia Reis, sonhar é o primeiro passo na conquista dos objetivos. “Um dia eu também sonhei ser professora universitária. Hoje estou aqui”, declara.

Patrícia Reis é graduada em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É mestre e doutora em Ciência e Tecnologia de Polímeros, também pela UFRJ. Ela ingressou na UEZO em 2009 como professora temporária e um ano depois passou no concurso de estatutária. Patrícia lembra que no início existiam muitas dificuldades. “A estrutura de laboratórios ainda era precária, não tinha reagente. Então eu ia na UFRJ, pegava emprestado o reagente e até outras coisas básicas, como balão, por exemplo. Para fazer uma destilação pegava todo o material na UFRJ, vinha no trem com a vidraria, com medo de quebrar. Colocava em um plástico, pegava a condução pra cá e depois levava de novo”.

Além de ensinar, Patrícia também trabalha como Coordenadora de Extensão da UEZO. “Nós tentamos estreitar os laços da Fundação com o segmento empresarial, desenvolvendo projetos de inovação tecnológica e também trabalhando em parceria com o setor de estágio. Também trabalhamos com os cursos para o público em geral e para públicos específicos”. Em um desses cursos, o de Capacitação em Processos Plásticos, realizado em 2012, a UEZO recebeu 17 artesãs da região que trabalham com economia solidária.

Tanto no trato com o público externo como com os alunos, Patrícia destaca que o fundamental é incentivar os sonhos: “Eu gosto muito de dar aula e gosto muito também do trabalho que eu faço na Proext. Esse gostar, esse sonhar é que faz a gente ir relevando os problemas. Então o que eu desejo é que a gente sempre renove nossas esperanças. Que o sonho alimente nossa trajetória de trabalho”, conclui.



Quando a mulher assume um compromisso, ela vai até o final e cumpre sua tarefa.”

19/03/2014 17h10m


Marlene  Bezerra


Foi num dia 8 de março que Marlene Bezerra se tornou professora da UEZO. Em 2013, ela tomou posse como docente do curso de Engenharia de Produção. A professora avalia como produtivo esse primeiro ano de trabalho na Fundação: “Estou muito feliz dentro da UEZO. É a primeira vez na vida que me dedico apenas ao ensino. Vejo a UEZO como uma fonte pra você fazer tudo. Eu acho que é um bom momento para as pessoas se posicionarem e no que depende de mim, tenho feito o possível”, afirma Marlene.

A professora é graduada em Engenharia Eletrônica, mestre e doutora em Sistemas de Gestão, Produção, Qualidade e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Com a experiência de quem trabalhou por mais de 42 anos na área, Marlene aposta no projeto Empresa Júnior da UEZO como uma forma de consolidar a instituição. “A Empresa Júnior é uma possibilidade de fazer a UEZO ser mais reconhecida, fazer com que sua marca fique registrada lá fora. Já tive oportunidade de trabalhar com outras empresas do tipo e acredito que essa iniciativa da UEZO tem possibilidade de crescer, com a ajuda de todos nós professores. Ano passado até trouxe algumas pessoas de fora, do mercado, para dar palestras”, explica Marlene.

Marlene também tem uma opinião otimista sobre o trabalho das mulheres dentro da UEZO: “O que eu vejo aqui é o que vi ao longo de toda minha vida profissional; quando a mulher assume um compromisso, ela vai até o final e cumpre sua tarefa.”



A gente deve continuar lutando pela igualdade salarial.”

19/03/2014 17h10m


Mônica Amaral

Mônica Figueiredo Amaral é a representante da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG) no Conselho Curador da UEZO. Criado em 2013, o Conselho atua nas áreas financeira, contábil e legal. “No momento somos três conselheiros ativos. A gente aprova o balancete da universidade, faz uma auditoria nas contas, homologa a parte de adiantamento que é dada para os servidores, vê se os processos foram efetivados dentro da legislação e temos outras atribuições também”, explica Mônica.

Para comemorar o mês da mulher, Mônica sugere que suas colegas da UEZO lembrem da luta pela equiparação de salários. “A gente deve continuar lutando pelos nossos direitos. Por incrível que pareça a diferença salarial entre homem e mulher ainda existe em alguns locais. Temos que lutar pela igualdade de salários. As atribuições são as mesmas. Além disso, continuar na nossa luta diária, conciliando família, trabalho e estudo.”







“Gosto dessa interação com os jovens, isso me estimula sempre. Eu adoro dar aula.”

18/03/2014 14h30m


Jamila Perini



A docente Jamila Perini faz parte do quadro da UEZO há cinco anos. Ela entrou para a Fundação como professora temporária nos cursos de Biotecnologia e Ciências Biológicas. Como é farmacêutica, acabou se aproximando da coordenação do curso de Farmácia. “Na época tínhamos poucos farmacêuticos na casa e eu comecei a contribuir, a participar da revisão do projeto pedagógico e da elaboração da matriz e então comecei a migrar para o curso de Farmácia”, explica a professora.

Logo depois, Jamila assumiu a coordenação dos cursos de Farmácia e Tecnologia de Produção de Fármacos. Atualmente, coordena a Jornada de Ciências Farmacêuticas, que tem como objetivo orientar os alunos para o mercado de trabalho. Ela destaca como um dos pontos positivos de seu trabalho o contato com os alunos: “É importante ter esse canal aberto com os alunos até para poder orientá-los. Como a UEZO ainda é pequena, os alunos tem acesso aos professores, à administração, ao reitor. Me sinto realizada, principalmente porque eu gosto dessa interação com os jovens, isso me estimula sempre. Eu adoro dar aula”.

A professora confessa que enfrentou dificuldades no mercado, como, por exemplo, o machismo. Mas, afirma que, como muitas outras mulheres, conseguiu superar os obstáculos. “Apesar de estarmos no século XXI e de termos tantas mulheres nessa área, já convivi, por exemplo, com o machismo, mas nada que tenha atrapalhado minha             carreira. Acho que nós somos tão dinâmicas que a gente consegue, de uma forma ou de outra, mostrar nosso trabalho", conclui Jamila.




A mulher não tem que correr atrás, mas na frente.”


17/03/2014 10h40m


Helisa Gomes dos Santos

Para Helisa Gomes dos Santos, a inspiração sempre esteve por perto, dentro de casa. “Eu sou filha de uma mulher que sempre trabalhou e eu sempre entendi que o caminho realmente é o trabalho. Ela me ensinou que os lugares onde eu desejava estar eu só iria conquistar estudando. Ela não teve oportunidade de estudar muito, mas me orientou e incentivou a estudar.”

A bióloga seguiu à risca os conselhos da mãe. Ela ainda estava no terceiro período da faculdade quando prestou concurso para técnico-administrativo da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (FAETEC). Aprovada, Helisa foi lotada na área de Recursos Humanos da instituição.

A experiência na FAETEC foi fundamental quando foi convidada para trabalhar na UEZO, em 2009, onde ajudou a criar o setor de Recursos Humanos. “Era um trabalho mais amplo do que eu realizava na FAETEC; fui implantando rotinas.”

Acostumada a lidar com recrutamento e seleção, Helisa identifica uma inserção cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho: “Eu acho que a mulher hoje, ela só não chega onde não quer, porque nós vivemos uma época em que a mulher conquistou definitivamente seu espaço. Hoje a mulher sabe que ela tem que estudar, ela não tem que correr atrás, mas na frente, pra fazer sua vida, sua carreira e isso tudo começa com estudo”, conclui.



“Do alfinete ao foguete.”

17/03/2014 10h40m


Ingrid Alfradique

A administradora de empresas Ingrid Alfradique começou a trabalhar como secretária-geral da UEZO em 2009. Ela foi uma das responsáveis pela organização do primeiro concurso público da instituição: “Foi o primeiro concurso para funcionários estatutários, que foram professores. Foi feito na Reitoria e, basicamente, fui eu que dei todo o suporte pra realização desse concurso. Fiz junto com o Reitor, desde o convite à banca, até o carro, o cafezinho, fiscalização da prova, tudo, do alfinete ao foguete, como costumo dizer”, explica Ingrid.

Ingrid afirma que a Fundação mudou bastante desde sua chegada. “Hoje em dia já existem mais setores, a instituição já está mais estruturada e apesar da falta de espaço, a UEZO continua crescendo, mesmo nesse espaço limitado.” Para a secretária, o papel das mulheres nesse crescimento da UEZO foi fundamental. “As mulheres conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo, acho que por conta dessa coisa de trabalhar fora e cuidar da casa, dos filhos, do marido. Então ela consegue administrar muitos assuntos ao mesmo tempo e resolver várias coisas ao mesmo tempo e isso é muito importante dentro da UEZO”, conclui.





“A mulher é âncora em sensibilidade e poderosa na luta pelos seus ideais.”

14/03/2014 15h00m


Eliane Alvez Faria

Eliane Alvez Faria é coordenadora da Auditoria Interna da UEZO, setor que ela ajudou a implantar quando chegou à Fundação, em 2009. Bacharel em Ciências Contábeis, ela tem a atribuição de assegurar a eficiência e a economicidade na administração dos recursos públicos da UEZO, além de contribuir para o aperfeiçoamento da gestão.

Dona Lili, como é carinhosamente chamada pelos amigos, diz que enfrentou muitos obstáculos até conseguir o diploma. Ela afirma que hoje a inserção da mulher no mercado de trabalho acontece com mais facilidade que naquela época. E deixa um recado para as colegas da UEZO: “A mulher é âncora em sensibilidade e poderosa na luta pelos seus ideais. Sigam em frente, mulheres. Feliz dia!”








“A mulher dá um certo charme ao local de trabalho.”

13/03/2014 10h00m


Cíntia Pires

A pedagoga Cíntia Pires Jorge dedica quase todo o seu dia à Educação. Além de chefiar a Secretaria Acadêmica da UEZO, ela trabalha como coordenadora pedagógica em outra instituição de ensino. E ainda precisa cuidar da casa e da família. “É uma jornada tripla. Mas as mulheres são determinadas. Quando elas querem, elas vão à fundo e conseguem”, afirma..

Para Cíntia, mesmo com o cansaço da rotina, as mulheres não perdem a sensibilidade. “A mulher dá um certo charme ao local de trabalho. A vida é tão agitada, mas não perdem a vaidade, a sensibilidade e a delicadeza.”

Trabalhando na Secretaria Acadêmica, Cíntia lida com muitos alunos e também com profissionais de outros setores. No mês que a UEZO homenageia suas mulheres, Cíntia deixa um recado para as colegas: “Que a gente busque uma UEZO melhor, maior, com toda essa determinação que é característica das mulheres, buscando nunca perder a sensibilidade”, conclui a pedagoga. ”

 

  

 


“A mulher só sai de casa se for pra se realizar profissionalmente.”

12/03/2014 13h25m


Célia Moreira

“A mulher prefere cuidar ela mesma da sua família, quando ela deixa de fazer isso pra trabalhar ela leva muito a sério o seu trabalho”. Com essas palavras, Célia Moreira define um pouco da sua trajetória. Ainda muito nova, ela entrou no mercado de trabalho com objetivos bem definidos. Célia afirma que enfrentou algumas dificuldades até se formar em Ciências Contábeis. Depois, se especializou na área econômica e hoje ocupa o cargo de Pró-reitora de Administração e Finanças da UEZO.

Na UEZO desde 2010, participou de um momento histórico da instituição: a definição do seu Estatuto. “O ponto de partida para a própria administração poder visualizar uma estrutura funcional era definir um Estatuto, que tivesse uma regra geral, onde se visualizasse a função de cada Pró-reitoria, a previsão de funcionamento para cada uma delas e o tamanho.” Ela também participou das reuniões para criação do Regimento Geral da UEZO, aprovado em 2013.

A trajetória profissional é motivo de orgulho para a Pró-reitora, que diz encontrar nos corredores da UEZO outras trabalhadoras também muito dedicadas: “Aqui na UEZO vejo que elas são muito interessadas no sentido de serem capacitadas, são muito interessadas em fazer o melhor do seu trabalho. Eu me orgulho de ser mulher e vejo muitas mulheres que brigam por uma posição no mercado. Acho que elas serão muito bem-sucedidas”.  



“ A UEZO tem mulheres de fibra e, ao mesmo tempo, gentis.”

11/03/2014 15h20m


Camila Marques

A advogada Camila Muniz da Costa Marques assumiu a Assessoria Jurídica da UEZO no início deste ano. O setor é dominado por mulheres, são três advogadas. “Além de serem organizadas e metódicas no que fazem, são muito cuidadosas e tendem a ter mais preocupação com as formalidades necessárias”, define Camila.

A advogada destaca ainda a importância de reconhecer a atuação das mulheres dentro da UEZO: “Reconhecimento pelo trabalho que realizam todos os dias com tanto afinco e dedicação. Reconhecimento por serem mulheres guerreiras e ao mesmo tempo pacificadoras, mulheres de fibra e ao mesmo tempo gentis, mulheres exigentes e ao mesmo tempo doces.”

 

 

 

 



“ Mulheres juntas propiciam um ambiente de mais sensibilidade.”

10/03/2014 13h30m


Amada Zambrana

A laboratorista Amada Zambrana entrou na UEZO há cerca de três anos. Doutora em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela conta que teve uma impressão muito boa assim que chegou na Fundação: “Uma instituição de tão pouco tempo e nós já tínhamos equipamentos muito importantes. Também gostei muito da questão da multidisciplinaridade do ensino aqui dentro, os cursos são variados, tanto de formação tecnológica, como plena, então isso mostra um perfil bastante diferenciado das demais universidades.”

Amada trabalha nos Laboratórios de Tecnologia em Bioquímica e Microscopia e de Tecnologia em Cultura de Células e aprecia o contato com os estudantes. “Você estar sempre em contato com gente jovem, que está aprendendo, que quer aprender é muito bom; você poder contribuir com o aprendizado dos alunos, independentemente do grau de conhecimento deles no momento, saber que você contribuiu na preparação, na formação deles, é muito gratificante.

Para a microbiologista, a presença das mulheres na UEZO dá um toque especial aos corredores da Fundação: “Ter mulheres trabalhando juntas sempre é bom porque propicia um ambiente de mais sensibilidade, mais calmo, e isso traz um clima melhor pra todos, mulheres e homens”, conclui Amada. 

 

 


Homenagem às mulheres que fazem a UEZO

 

07/03/2014 14h50m

A UEZO oferece, este mês, uma programação especial para homenagear alunas, professoras e funcionárias, em comemoração ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

O ponto alto das homenagens será uma palestra da professora Eloisa Biasotto Mano. Aos 89 anos, ela lidera as ações de pesquisas aplicadas com tecnologia em polímeros no Brasil e em diversas partes do mundo. Na segunda-feira, dia 10 de março, às 10h, ela estará no Auditório Daniel conversando sobre a criação do primeiro grupo de pesquisadores em polímeros do país (1968), que deu origem ao atual Instituto de Macromoléculas da UFRJ.

Ao longo de todo o mês de março será apresentado no site da UEZO um conteúdo especial com depoimentos de mulheres que trabalham e estudam na Fundação. Entrevistas que mostram um pouco mais da trajetória dessas mulheres que fazem a UEZO.