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“
O time feminino da UEZO”
03/04/2014 10h05m
A equipe feminina que mantêm a estrutura da Fundação
Centro Universitário Estadual da Zona Oeste é composta por muito mais mulheres do que
as aqui homenageadas.
Infelizmente, não temos espaço para todas no site.
Mas reconhecemos a importância e o valor de cada uma. A atenção e o critério profissional
com que realizam suas atividades no dia a dia. Em todas as áreas. Nas salas de aula,
nos laboratórios, nos escritórios, na limpeza, na segurança, etc.
À todas, sem restrições, o nosso agradecimento. E o reconhecimento de
que cada uma é muito importante neste processo. Todas formam o time da UEZO.
“
Ser pesquisador no Brasil é um desafio”
31/03/2014 14h00m

Maria Cristina
Maria Cristina de
Assis assumiu o cargo de Pró-reitora de Pesquisa e
Pós-graduação da UEZO em 2013. Ela começou a
trabalhar na Fundação em 2008, como professora
temporária na disciplina de Imunologia. Dois anos
depois foi aprovada no primeiro concurso da
instituição e empossada como professora adjunta.
Mestre em
Bacteriologia Clínca pela UERJ e doutora em
Ciências (Microbiologia) pela UFRJ, Maria Cristina
está acostumada a lidar com as dificuldades no
campo da pesquisa. Ela afirma que, na UEZO, muitas
delas já foram superadas: “Nós já conseguimos
algumas conquistas. Já temos a normatização dos
agendamentos das aulas experimentais, já
conseguimos realizar compras para essas aulas,
conseguimos também mapear os laboratórios e
promover a manutenção corretiva e preventiva de
alguns equipamentos”. Mas a professora diz que
muitos desafios ainda estão por vir.
A Pró-reitora destaca a contribuição de algumas
mulheres para o campo da pesquisa no Brasil. “Acho
que é uma área que exige persistência,
perseverança, que desafia o tempo todo. Ser
ṕesquisador no Brasil é um desafio,
independentemente do sexo. Mas acho que nós
mulheres temos duas características que são
importantes: a coragem e o dinamismo. Isso é
fundamental para quem está na área de pesquisa”,
afirma Maria Cristina.
“
Estou sempre presente nas reuniões dos Conselhos”
31/03/2014 14h00m

Mariane de Assis
Mariane de Assis
Moura é secretária dos Conselhos Superiores da
UEZO. Entre suas atribuições estão a redação das
atas das reuniões, o contato com os participantes
para solicitar os assuntos das pautas e o
acompanhamento das deliberações.
Cada Conselho se
reúne uma vez por mês. Mas Mariane afirma que o
trabalho de assessoria do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão (COEPE), do Conselho
Universitário (CONSU) e do Conselho Curador é
contínuo. “Eu estou sempre presente nas reuniões
dos Conselhos, ordinárias e extraordinárias, mas
além disso tem um trabalho diário também”, explica
a secretária.
Antes de vir para a UEZO, Mariane trabalhava no
bairro de Botafogo, na Zona Sul. Ela decidiu mudar
de emprego por causa da filha. Moradora de Campo
Grande, a secretária queria trabalhar mais perto
de Emanuele, que tem quatro anos. “Eu vim pra UEZO
para poder ficar mais próximo dela. Poder chegar
em casa mais cedo para brincar com ela e ouvir
suas historinhas”, conta Mariane.
“
Fazer o PDI está sendo um trabalho muito prazeroso”
31/03/2014 14h00m

Rosana Benatti
Rosana Benatti
Pereira veio trabalhar na UEZO quando a
instituição ainda oferecia o curso normal
superior. Quando o curso acabou, a pedagoga
recebeu um convite para permanecer na Fundação. E
decidiu ficar. Nesse período, ela começou a
desenvolver os primeiros trabalhos na área
pedagógica. “Foi aí que começaram a surgir as
ideias do questionário sócio-econômico, de fazer
um mapeamento dos alunos. Começamos a pensar
também na recepção dos alunos novos. Enfim, o
objetivo era contribuir com um olhar pedagógico
para a instituição e atender à demanda dos alunos
nesse sentido”, conta Rosana.
A professora cursou
Pedagogia na Fundação Educacional Unificada
Campograndense (FEUC) e é mestre em Educação pela
Universidade Católica de Petrópolis (UCP). Depois
de 28 anos de carreira, ela está enfrentando um
novo desafio: chefiar uma equipe multidisciplinar
que acaba de ser criada na UEZO. “Essa equipe é
formada por duas pedagogas, uma assistente social
e uma psicóloga. O setor vai tratar não só das
questões pedagógicas institucionais, mas também
vai constribuir para que a instituição possa
executar tarefas diferenciadas na área de
educação”, explica a pedagoga.
Além de coordenar a equipe multidisciplinar,
Rosana está trabalhando na elaboração do Plano de
Desenvolvimento Institucional da UEZO. “Fazer o
PDI está sendo um trabalho muito prazeroso. Estou
contribuindo com a inserção da parte pedagógica do
documento”, conclui.
“
O ensino me fascina”
28/03/2014 10h00m

Maria Rita Guinancio
Maria Rita Guinancio
Coelho é graduada em Química Industrial, mestre em
Química Orgânica pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro e doutora em Ciência e Tecnologia de
Polímeros pelo Instituto de Macromoléculas
Professora Eloísa Mano, também da UFRJ. Ela
ingressou na UEZO como professora contratada em
2008 e dois anos depois passou a fazer parte do
corpo efetivo da instituição.
Para a professora, a
docência possui três aspectos fundamentais. “São
três pilares: o ensino, a pesquisa e a extensão. O
ensino me fascina. Saber que estou passando
conhecimento para o aluno, levando ele a pensar.
Na pesquisa estamos avançando. E a extensão é
nosso próximo passo.”
De 2011 a 2013 Maria Rita ocupou o cargo de
Pró-reitora de Graduação da UEZO. Ela diz que o
acúmulo de atividades é uma característica das
mulheres. “As mulheres são muito complexas, porque
elas tem muitas facetas e muitas tarefas. Nossas
avós reclamavam que passavam o dia todo fazendo
crochê; hoje nós só queremos um tempinho para
fazer!”, brinca a professora.
“
União, acima de tudo”
28/03/2014 10h00m

Wilma de Lima
Em 2011, a professora
Wilma Clemente de Lima assumiu a coordenação dos
cursos de Engenharia de Produção e Tecnologia em
Processos Metalúrgicos da UEZO. Hoje, ela ainda é
coordenadora do último. A partir de um projeto de
sua autoria, foram adquiridos os primeiros
equipamentos do laboratório didático para
processos metalúrgicos. “Todos nós, engajados,
estamos cuidando do futuro do curso para que os
alunos saiam daqui com uma formação diferenciada e
em condições de se projetar no mercado de
trabalho”, afirma a professora.
Na época em que o
laboratório foi montado a docente ainda era
contratada. Em 2009 ela prestou o primeiro
concurso para professor adjunto da UEZO e logo
depois foi empossada. Wilma Clemente é graduada em
Engenharia Química pela Universidade Estadual do
Rio de Janeiro (UERJ). É mestre em Química
Ôrgânica pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro e doutora em Química Inorgânica pela mesma
instituição.
Para a professora, o segredo do sucesso está no
trabalho em equipe. “União, acima de tudo. Porque
se nós não nos unirmos por um interesse comum,
ninguém ganha. Se nós olharmos somente para os
nossos próprios interesses, a instituição como um
todo não cresce e se ela não crescer como um todo,
não adiantam revelações individuais. Se não
crescer como um todo não vamos atingir o objetivo
principal que a UEZO tem e a sua missão”, conclui
Wilma.
“
Eu tive apoio de outros professores, pessoas que
vestiam a camisa mesmo.”
27/03/2014 16h20m

Patricia Matta
Patrícia do Santos
Matta é doutora em Estruturas Offshore pelo
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e
Pesquisa em Engenharia (COPPE/UFRJ). A engenheira
civil ingressou na UEZO em 2008, como professora
contratada do Colegiado de Computação e Matemática
Aplicada (CCMAT). Em 2009, ela participou do
concurso para professor adjunto da UEZO e se
tornou a primeira docente do curso de Tecnologia
em Construção Naval.
As dificuldades na
implantação do curso foram muitas. “Quando comecei
a dar aula no curso de Construção Naval ainda não
existia uma coordenação. Fui a primeira
coordenadora do curso. O curso não tinha nem o
registro do CREA, então eu fui pessoalmente no
Conselho durante semanas até conseguir. Foi uma
época difícil. Mas eu tive apoio de outros
professores, pessoas que vestiam a camisa mesmo”,
conta Patrícia.
A professora admite que as mulheres são minoria na
sua área de atuação. “Quando eu entrei na
graduação, éramos quatro meninas na turma, a
maioria era homem até porque havia essa tradição
dos homens fazerem engenharia, do homem ser mais
ligado às Ciências Exatas.” Mas, para Patrícia,
esse quadro está mudando.
“
A mulher age não só como professora, mas como tutora
dos alunos.”
26/03/2014 17h40m

Dilza Szwarcman
Para Dilza de Mattos
Szwarcman, a sensibilidade é uma característica
marcante das professoras, que acabam agindo também
como tutoras dos seus alunos. “A mulher age não só
como professora, mas como tutora dos alunos, em
relação à vida profissional, à comportamento, à
cidadania, enfim, em relação a uma série de coisas
sobre as quais podemos aconselhar. Eu acho que é
nossa função; não só dar aula, mas ajudar e saber
que cada aluno é diferente do outro, são como
nossos filhos, nunca são iguais.”
Dilza Szwarcman é
doutora em Informática pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC). A
engenheira eletrônica enxerga muitas qualidades
nos alunos da UEZO. “O que me chama atenção nos
alunos da UEZO é a disponibilidade que eles tem
pra ajudar uns aos outros. Então nós, como
tutoras, temos que incentivar isso, fazer grupos
de estudos, pra gente poder evoluir”, afirma a
professora.
“
Eu agradeço muito pela compreensão delas e estou
aqui sempre disposta a ajudá-las também.”
26/03/2014 17h40m

Lindaci Alves
Moradora de Campo
Grande há 40 anos, a pernambucana Lindaci Alves já
se considera carioca. Lindaci é a encarregada dos
funcionários da Limpeza e Conservação da UEZO
desde 2009. Na equipe, formada por 14
trabalhadores, as mulheres são maioria. “Elas são
mais compreensivas e mais perfeccionistas na
limpeza”, conta Lindaci.
Lindaci tem uma vida
corrida. Todos os dias, depois do trabalho, ela
passa em casa para ver se está tudo em ordem e vai
direto para a creche buscar os três netos. A
rotina das colegas também é pesada, principalmente
no recesso. “As pessoas acham que no recesso é
mais tranquilo, mas é quando a gente mais
trabalha. É quando a gente tem que dar uma geral,
fazer a limpeza de calhas, do estacionamento, das
salas de aula, paredes, teto, acompanhar reformas,
tudo”, explica.
A encarregada de Serviços Gerais reconhece o
esforço de suas colegas e agradece às mulheres que
fazem parte da sua equipe. “Eu agradeço muito pela
compreensão delas e estou aqui sempre disposta a
ajudá-las também. Deixo aqui meu muito obrigada a
elas por estarem comigo no dia a dia e pelo
trabalho que elas tem feito”, conclui.
“
Tem um aspecto que eu descobri que gosto bastante: o
desafio.”
25/03/2014 16h00m

Vania Lucia
A professora Vânia
Lúcia Muniz de Pádua lida com desafios o tempo
todo. “Eu realmente me sinto muito atraída pelo
desafio. A gente está sempre procurando construir
alguma coisa, fazer algo para realmente atender
uma parcela da população. Acaba sendo um estimulo
pra levar adiante alguns trabalhos.”
Vânia entrou na UEZO
em 2006 como professora temporária. Três anos
depois foi aprovada no primeiro processo seletivo
para professor adjunto efetivo. Ela diz que o
trabalho era difícil no início. “Foi bastante
duro, a UEZO funcionava ainda de uma maneira muito
particular, de uma maneira diferente do que eu e
muitos colegas estávamos acostumados em termos de
estrutura, e ela requisitava muito. Eu cheguei até
a carregar cadeira, porque não tinha elevador,
descia cadeira de sala de aula para a biblioteca.”
Para a professora, tanto esforço é um exemplo de
que a ideia de fragilidade da mulher já foi
superada. “Hoje a gente já conseguiu demonstrar
várias vezes que isso não faz sentido. Tenho
certeza que as mulheres da UEZO, por exemplo, são
poderosas. São mulheres que conseguem dar o seu
recado e fazer o seu trabalho muito bem”, afirma
Vânia.
“
A gente deve se inspirar na trajetória de outras
mulheres, pra se sentir confiante e construir nossa
própria trajetória”
24/03/2014 14h30m

Vania Vieira
Vânia Firmino Vieira
conquistou uma das 75 vagas oferecidas no primeiro
concurso para área administrativa da UEZO,
realizado no segundo semestre de 2013. Ela já está
familiarizada com a rotina de trabalho que realiza
na Prefeitura da Fundação: “Eu sou administradora
da prefeitura. Presto assessoria ao prefeito e
trabalhamos juntos, estudando situações e pensando
no que a gente pode fazer pra melhorar e atender
os clientes aqui da UEZO, que são alunos,
professores e pesquisadores”.
A administradora
afirma que o segredo para conquistar a vaga foi se
aperfeiçoar. “A gente precisa ser confiante e
estar tentando, se você não se sente segura pra
exercer tal cargo, o que você tem que fazer?
Aperfeiçoamento, fazer cursos e tudo mais”. Ela
também diz que é preciso se inspirar na trajetória
de outras mulheres bem-sucedidas: “ A gente deve
se inspirar na trajetória de outras mulheres, pra
se sentir confiante e construir nossa própria
trajetória. A gente deve estudar o caso delas e
ver se tem alguma aplicabilidade em nossas vidas”,
aconselha Vânia.
“
No que precisar, pode contar comigo!”
24/03/2014 14h30m

Viviane Victor
Quando alguém pede
para Viviane Victor falar sobre uma pessoa que
marcou sua vida a resposta é imediata: a avó
Lúcia. “Ela criou quatro filhos sozinha,
trabalhava na roça, era analfabeta, e mesmo assim,
não tendo muita instrução, sempre me falou pra
estudar. Então quando eu me formei eu lembrei
dela. Ela já é falecida, mas pra mim é uma lição
de vida”, lembra a biblioteconomista.
Viviane chegou à UEZO
em 2010, como terceirizada, e ano passado assumiu
a Coordenadoria da Biblioteca. Ela destaca como um
dos pontos positivos do trabalho na Fundação o
diálogo constante com a Reitoria: “Essa questão de
ter acesso direto ao Reitor facilita bastante, por
ser uma instituição nova e não ser tão grande.
Isso facilita o trabalho, o Reitor está sempre
pronto a atender”.
A biblioteconomista
convida toda a comunidade à conhecer a Biblioteca
da UEZO e faz questão de parabenizar as colegas
pelo Dia Internacional da Mulher. “Parabéns pra
todas nós, mulheres. Que nós possamos continuar
trabalhando bem. No que precisar, podem contar
comigo!”, conclui Viviane.
“
Estamos carregando pedras hoje para construir a
Universidade Estadual da Zona Oeste.”
21/03/2014 12h30m

Sheila Magalhães
Quando Sheila Regina
Magalhães chegou à UEZO, os desafios eram muitos.
“A universidade estava começando a se estruturar,
não havia um setor de relações com a comunidade e
com os órgãos governamentais da região, não havia
um setor estruturado para realização dos eventos
institucionais. Começamos a construir tudo isso”.
O tempo passou e depois de muito trabalho, hoje
ela está à frente da recém-criada Assessoria de
Relações Institucionais da UEZO.
Sheila é formada em
Letras, pós-graduada em Administração Pública e já
possui uma larga experiência no serviço público.
Ela é funcionária do quadro da Universidade
Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e foi convidada
para integrar a equipe da UEZO em 2010. São 32
anos de serviço público, dedicados à área de
gestão administrativa da academia.
A assessora destaca a busca por qualidade como um
dos desafios prioritários do serviço público.
“Quando você abraça o serviço público, o seu
compromisso é com a sociedade, que paga os
impostos para manter as instituições públicas.
Qualidade é fundamental."
Sheila deixa uma mensagem para as mulheres da
UEZO: “Que sejam otimistas e tenham fé. Estamos
carregando pedras hoje para construir a
Universidade Estadual da Zona Oeste”, conclui.
“
As mulheres são fortes. Não tem nada de frágeis.”
21/03/2014 12h30m

Sabrina Dias
Sabrina da Silva Dias
sempre quis ser professora. “A minha família toda
é da área de educação, mãe, tias, até os vizinhos
em volta são da área de educação, então eu
realmente me encontrei dando aula”. Graduada em
Nutrição pela Universidade Federal Fluminense
(UFF), mestre e doutora em Ciência e Tecnologia de
Alimentos pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), ela atualmente é professora do
curso de Farmácia da UEZO.
A professora destaca
o papel que a mãe e a avó tiveram nas decisões ao
longo de sua carreira. “Elas sempre me falavam pra
estudar. Minha vó sempre forçava, que tinha que
estudar, e por isso minhas tias fizeram faculdade,
também os meus tios, depois netos e agora já
estamos na terceira geração da minha família de
professores”.
Sabrina trabalha
cercada por mulheres, já que elas são maioria na
sua área de atuação. “A maioria das profissionais
são mulheres, só recentemente o pessoal tem visto
com olhos mais masculinos, por causa da parte da
nutrição esportiva, que chama atenção da área
masculina. ” Para ela, o sexo feminino não tem
nada de frágil. “As mulheres são fortes. Não tem
nada de frágeis. A gente consegue dar conta de
tudo”, afirma a professora.
“
Eu tenho orgulho de ser uma tecnóloga formada pela
UEZO”
20/03/2014 14h10m

Ranielle Silva
A gravidez precoce
dificultou os estudos, mas não impediu que
Ranielle Silva batalhasse por sua formação. Para
não perder a oportunidade de ingressar no curso
superior, a estudante, que foi mãe aos 17 anos,
chegou a levar a filha para as aulas do ensino
médio e do pré-vestibular comunitário. Ranielle
foi aprovada em mais de uma universidade, mas
escolheu a UEZO. “Eu sabia que os cursos visavam
atender à demanda da indústria e achei isso
fantástico pra região. A região é cercada de
empresas em desenvolvimento e até então não tinha
menor investimento em formação.”
Os anos em que cursou
Tecnologia em Polímeros na UEZO também não foram
fáceis. “Eu estudava aqui e ainda fazia iniciação
científica na Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). Só morávamos eu e minha filha. Pra
conciliar tudo, às vezes eu tinha que trazer ela
comigo para a UEZO, ela praticamente cresceu aqui,
nesses corredores”, diz Ranielle. E o esforço
valeu a pena. No primeiro semestre de 2013 ela
conseguiu o diploma.
Com toda experiência que acumulou pesquisando em
laboratórios da UEZO, da UFRJ, da Universidade
Estadual Paulista (UNESP), da Universidade de São
Paulo (USP) e da Universidade Federal de São
Carlos (UFSCAR), ela quer agora ingressar no
mestrado. E faz questão de dizer que leva o nome
da UEZO para todas as instituições que visita: “Eu
tenho orgulho de ser uma tecnóloga formada pela
UEZO. Quero estudar mais, fazer mestrado,
doutorado e voltar pra cá, pra UEZO, que tem uma
identificação com o lugar que eu cresci e é útil
pra comunidade”, conclui Ranielle.
“
Que o sonho alimente a nossa trajetória de
trabalho.”
20/03/2014 14h00m

Patricia Reis
“Acho que na UEZO
temos mulheres incríveis, com sonhos incríveis e
acho que são esses sonhos que alimentam a gente”.
Para a professora Patrícia Reis, sonhar é o
primeiro passo na conquista dos objetivos. “Um dia
eu também sonhei ser professora universitária.
Hoje estou aqui”, declara.
Patrícia Reis é
graduada em Química pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro. É mestre e doutora em Ciência e
Tecnologia de Polímeros, também pela UFRJ. Ela
ingressou na UEZO em 2009 como professora
temporária e um ano depois passou no concurso de
estatutária. Patrícia lembra que no início
existiam muitas dificuldades. “A estrutura de
laboratórios ainda era precária, não tinha
reagente. Então eu ia na UFRJ, pegava emprestado o
reagente e até outras coisas básicas, como balão,
por exemplo. Para fazer uma destilação pegava todo
o material na UFRJ, vinha no trem com a vidraria,
com medo de quebrar. Colocava em um plástico,
pegava a condução pra cá e depois levava de novo”.
Além de ensinar,
Patrícia também trabalha como Coordenadora de
Extensão da UEZO. “Nós tentamos estreitar os laços
da Fundação com o segmento empresarial,
desenvolvendo projetos de inovação tecnológica e
também trabalhando em parceria com o setor de
estágio. Também trabalhamos com os cursos para o
público em geral e para públicos específicos”. Em
um desses cursos, o de Capacitação em Processos
Plásticos, realizado em 2012, a UEZO recebeu 17
artesãs da região que trabalham com economia
solidária.
Tanto no trato com o
público externo como com os alunos, Patrícia
destaca que o fundamental é incentivar os sonhos:
“Eu gosto muito de dar aula e gosto muito também
do trabalho que eu faço na Proext. Esse gostar,
esse sonhar é que faz a gente ir relevando os
problemas. Então o que eu desejo é que a gente
sempre renove nossas esperanças. Que o sonho
alimente nossa trajetória de trabalho”, conclui.
“
Quando a mulher assume um compromisso, ela vai até o
final e cumpre sua tarefa.”
19/03/2014 17h10m

Marlene Bezerra
Foi num dia 8 de
março que Marlene Bezerra se tornou professora da
UEZO. Em 2013, ela tomou posse como docente do
curso de Engenharia de Produção. A professora
avalia como produtivo esse primeiro ano de
trabalho na Fundação: “Estou muito feliz dentro da
UEZO. É a primeira vez na vida que me dedico
apenas ao ensino. Vejo a UEZO como uma fonte pra
você fazer tudo. Eu acho que é um bom momento para
as pessoas se posicionarem e no que depende de
mim, tenho feito o possível”, afirma Marlene.
A professora é
graduada em Engenharia Eletrônica, mestre e
doutora em Sistemas de Gestão, Produção, Qualidade
e Desenvolvimento Sustentável pela Universidade
Federal Fluminense (UFF). Com a experiência de
quem trabalhou por mais de 42 anos na área,
Marlene aposta no projeto Empresa Júnior da UEZO
como uma forma de consolidar a instituição. “A
Empresa Júnior é uma possibilidade de fazer a UEZO
ser mais reconhecida, fazer com que sua marca
fique registrada lá fora. Já tive oportunidade de
trabalhar com outras empresas do tipo e acredito
que essa iniciativa da UEZO tem possibilidade de
crescer, com a ajuda de todos nós professores. Ano
passado até trouxe algumas pessoas de fora, do
mercado, para dar palestras”, explica Marlene.
Marlene também tem uma opinião otimista sobre o
trabalho das mulheres dentro da UEZO: “O que eu
vejo aqui é o que vi ao longo de toda minha vida
profissional; quando a mulher assume um
compromisso, ela vai até o final e cumpre sua
tarefa.”
“
A gente deve continuar lutando pela igualdade
salarial.”
19/03/2014 17h10m

Mônica Amaral
Mônica Figueiredo
Amaral é a representante da Secretaria de Estado
de Planejamento e Gestão (SEPLAG) no Conselho
Curador da UEZO. Criado em 2013, o Conselho atua
nas áreas financeira, contábil e legal. “No
momento somos três conselheiros ativos. A gente
aprova o balancete da universidade, faz uma
auditoria nas contas, homologa a parte de
adiantamento que é dada para os servidores, vê se
os processos foram efetivados dentro da legislação
e temos outras atribuições também”, explica
Mônica.
Para comemorar o mês
da mulher, Mônica sugere que suas colegas da UEZO
lembrem da luta pela equiparação de salários. “A
gente deve continuar lutando pelos nossos
direitos. Por incrível que pareça a diferença
salarial entre homem e mulher ainda existe em
alguns locais. Temos que lutar pela igualdade de
salários. As atribuições são as mesmas. Além
disso, continuar na nossa luta diária, conciliando
família, trabalho e estudo.”
“Gosto dessa
interação com os jovens, isso me estimula sempre. Eu
adoro dar aula.”
18/03/2014 14h30m

Jamila Perini
A docente Jamila
Perini faz parte do quadro da UEZO há cinco anos.
Ela entrou para a Fundação como professora
temporária nos cursos de Biotecnologia e Ciências
Biológicas. Como é farmacêutica, acabou se
aproximando da coordenação do curso de Farmácia.
“Na época tínhamos poucos farmacêuticos na casa e
eu comecei a contribuir, a participar da revisão
do projeto pedagógico e da elaboração da matriz e
então comecei a migrar para o curso de Farmácia”,
explica a professora.
Logo depois, Jamila
assumiu a coordenação dos cursos de Farmácia e
Tecnologia de Produção de Fármacos. Atualmente,
coordena a Jornada de Ciências Farmacêuticas, que
tem como objetivo orientar os alunos para o
mercado de trabalho. Ela destaca como um dos
pontos positivos de seu trabalho o contato com os
alunos: “É importante ter esse canal aberto com os
alunos até para poder orientá-los. Como a UEZO
ainda é pequena, os alunos tem acesso aos
professores, à administração, ao reitor. Me sinto
realizada, principalmente porque eu gosto dessa
interação com os jovens, isso me estimula sempre.
Eu adoro dar aula”.
A professora confessa
que enfrentou dificuldades no mercado, como, por
exemplo, o machismo. Mas, afirma que, como muitas
outras mulheres, conseguiu superar os obstáculos.
“Apesar de estarmos no século XXI e de termos
tantas mulheres nessa área, já convivi, por
exemplo, com o machismo, mas nada que tenha
atrapalhado minha carreira.
Acho que nós somos tão dinâmicas que a gente
consegue, de uma forma ou de outra, mostrar nosso
trabalho", conclui Jamila.
“
A mulher não tem que correr atrás, mas na frente.”
17/03/2014 10h40m

Helisa Gomes dos Santos
Para Helisa Gomes dos
Santos, a inspiração sempre esteve por perto,
dentro de casa. “Eu sou filha de uma mulher que
sempre trabalhou e eu sempre entendi que o caminho
realmente é o trabalho. Ela me ensinou que os
lugares onde eu desejava estar eu só iria
conquistar estudando. Ela não teve oportunidade de
estudar muito, mas me orientou e incentivou a
estudar.”
A bióloga seguiu à
risca os conselhos da mãe. Ela ainda estava no
terceiro período da faculdade quando prestou
concurso para técnico-administrativo da Fundação
de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de
Janeiro (FAETEC). Aprovada, Helisa foi lotada na
área de Recursos Humanos da instituição.
A experiência na FAETEC foi fundamental quando foi
convidada para trabalhar na UEZO, em 2009, onde
ajudou a criar o setor de Recursos Humanos. “Era
um trabalho mais amplo do que eu realizava na
FAETEC; fui implantando rotinas.”
Acostumada a lidar com recrutamento e seleção,
Helisa identifica uma inserção cada vez maior das
mulheres no mercado de trabalho: “Eu acho que a
mulher hoje, ela só não chega onde não quer,
porque nós vivemos uma época em que a mulher
conquistou definitivamente seu espaço. Hoje a
mulher sabe que ela tem que estudar, ela não tem
que correr atrás, mas na frente, pra fazer sua
vida, sua carreira e isso tudo começa com estudo”,
conclui.
“Do alfinete
ao foguete.”
17/03/2014 10h40m

Ingrid Alfradique
A administradora de
empresas Ingrid Alfradique começou a trabalhar
como secretária-geral da UEZO em 2009. Ela foi uma
das responsáveis pela organização do primeiro
concurso público da instituição: “Foi o primeiro
concurso para funcionários estatutários, que foram
professores. Foi feito na Reitoria e, basicamente,
fui eu que dei todo o suporte pra realização desse
concurso. Fiz junto com o Reitor, desde o convite
à banca, até o carro, o cafezinho, fiscalização da
prova, tudo, do alfinete ao foguete, como costumo
dizer”, explica Ingrid.
Ingrid afirma que a
Fundação mudou bastante desde sua chegada. “Hoje
em dia já existem mais setores, a instituição já
está mais estruturada e apesar da falta de espaço,
a UEZO continua crescendo, mesmo nesse espaço
limitado.” Para a secretária, o papel das mulheres
nesse crescimento da UEZO foi fundamental. “As
mulheres conseguem fazer várias coisas ao mesmo
tempo, acho que por conta dessa coisa de trabalhar
fora e cuidar da casa, dos filhos, do marido.
Então ela consegue administrar muitos assuntos ao
mesmo tempo e resolver várias coisas ao mesmo
tempo e isso é muito importante dentro da UEZO”,
conclui.
“A mulher é
âncora em sensibilidade e poderosa na luta pelos
seus ideais.”
14/03/2014 15h00m

Eliane Alvez Faria
Eliane Alvez Faria é
coordenadora da Auditoria Interna da UEZO, setor
que ela ajudou a implantar quando chegou à
Fundação, em 2009. Bacharel em Ciências Contábeis,
ela tem a atribuição de assegurar a eficiência e a
economicidade na administração dos recursos
públicos da UEZO, além de contribuir para o
aperfeiçoamento da gestão.
Dona Lili, como é
carinhosamente chamada pelos amigos, diz que
enfrentou muitos obstáculos até conseguir o
diploma. Ela afirma que hoje a inserção da mulher
no mercado de trabalho acontece com mais
facilidade que naquela época. E deixa um recado
para as colegas da UEZO: “A mulher é âncora em
sensibilidade e poderosa na luta pelos seus
ideais. Sigam em frente, mulheres. Feliz dia!”
“A mulher dá
um certo charme ao local de trabalho.”
13/03/2014 10h00m

Cíntia Pires
A pedagoga Cíntia
Pires Jorge dedica quase todo o seu dia à
Educação. Além de chefiar a Secretaria Acadêmica
da UEZO, ela trabalha como coordenadora pedagógica
em outra instituição de ensino. E ainda precisa
cuidar da casa e da família. “É uma jornada
tripla. Mas as mulheres são determinadas. Quando
elas querem, elas vão à fundo e conseguem”,
afirma..
Para Cíntia, mesmo
com o cansaço da rotina, as mulheres não perdem a
sensibilidade. “A mulher dá um certo charme ao
local de trabalho. A vida é tão agitada, mas não
perdem a vaidade, a sensibilidade e a delicadeza.”
Trabalhando na
Secretaria Acadêmica, Cíntia lida com muitos
alunos e também com profissionais de outros
setores. No mês que a UEZO homenageia suas
mulheres, Cíntia deixa um recado para as colegas:
“Que a gente busque uma UEZO melhor, maior, com
toda essa determinação que é característica das
mulheres, buscando nunca perder a sensibilidade”,
conclui a pedagoga. ”
“A mulher só
sai de casa se for pra se realizar
profissionalmente.”
12/03/2014 13h25m

Célia Moreira
“A
mulher prefere cuidar ela mesma da sua família,
quando ela deixa de fazer isso pra trabalhar ela
leva muito a sério o seu trabalho”. Com essas
palavras, Célia Moreira define um pouco da sua
trajetória. Ainda muito nova, ela entrou no mercado
de trabalho com objetivos bem definidos. Célia
afirma que enfrentou algumas dificuldades até se
formar em Ciências Contábeis. Depois, se
especializou na área econômica e hoje ocupa o cargo
de Pró-reitora de Administração e Finanças da UEZO.
Na
UEZO desde 2010, participou de um momento histórico
da instituição: a definição do seu Estatuto. “O
ponto de partida para a própria administração poder
visualizar uma estrutura funcional era definir um
Estatuto, que tivesse uma regra geral, onde se
visualizasse a função de cada Pró-reitoria, a
previsão de funcionamento para cada uma delas e o
tamanho.” Ela também participou das reuniões para
criação do Regimento Geral da UEZO, aprovado em
2013.
A
trajetória profissional é motivo de orgulho para a
Pró-reitora, que diz encontrar nos corredores da
UEZO outras trabalhadoras também muito dedicadas:
“Aqui na UEZO vejo que elas são muito interessadas
no sentido de serem capacitadas, são muito
interessadas em fazer o melhor do seu trabalho. Eu
me orgulho de ser mulher e vejo muitas mulheres que
brigam por uma posição no mercado. Acho que elas
serão muito bem-sucedidas”.
“ A UEZO tem
mulheres de fibra e, ao mesmo tempo, gentis.”
11/03/2014 15h20m

Camila Marques
A advogada Camila
Muniz da Costa Marques assumiu a Assessoria
Jurídica da UEZO no início deste ano. O setor é
dominado por mulheres, são três advogadas. “Além
de serem organizadas e metódicas no que fazem, são
muito cuidadosas e tendem a ter mais preocupação
com as formalidades necessárias”, define Camila.
A
advogada destaca ainda a importância de reconhecer a
atuação das mulheres dentro da UEZO: “Reconhecimento
pelo trabalho que realizam todos os dias com tanto
afinco e dedicação. Reconhecimento por serem
mulheres guerreiras e ao mesmo tempo pacificadoras,
mulheres de fibra e ao mesmo tempo gentis, mulheres
exigentes e ao mesmo tempo doces.”
“ Mulheres
juntas propiciam um ambiente de mais sensibilidade.”
10/03/2014 13h30m

Amada Zambrana
A laboratorista Amada
Zambrana entrou na UEZO há cerca de três anos.
Doutora em Microbiologia e Imunologia pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela
conta que teve uma impressão muito boa assim que
chegou na Fundação: “Uma instituição de tão pouco
tempo e nós já tínhamos equipamentos muito
importantes. Também gostei muito da questão da
multidisciplinaridade do ensino aqui dentro, os
cursos são variados, tanto de formação
tecnológica, como plena, então isso mostra um
perfil bastante diferenciado das demais
universidades.”
Amada trabalha nos
Laboratórios de Tecnologia em Bioquímica e
Microscopia e de Tecnologia em Cultura de
Células e aprecia o contato com os estudantes.
“Você estar sempre em contato com gente jovem, que
está aprendendo, que quer aprender é muito bom;
você poder contribuir com o aprendizado dos
alunos, independentemente do grau de conhecimento
deles no momento, saber que você contribuiu na
preparação, na formação deles, é muito
gratificante.
Para a
microbiologista, a presença das mulheres na UEZO
dá um toque especial aos corredores da Fundação:
“Ter mulheres trabalhando juntas sempre é bom
porque propicia um ambiente de mais sensibilidade,
mais calmo, e isso traz um clima melhor pra todos,
mulheres e homens”, conclui Amada.
Homenagem às mulheres
que fazem a UEZO
07/03/2014 14h50m
A UEZO oferece, este
mês, uma programação especial para homenagear
alunas, professoras e funcionárias, em comemoração
ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
O ponto alto das
homenagens será uma palestra da professora Eloisa
Biasotto Mano. Aos 89 anos, ela lidera as ações de
pesquisas aplicadas com tecnologia em polímeros no
Brasil e em diversas partes do mundo. Na
segunda-feira, dia 10 de março, às 10h, ela estará
no Auditório Daniel conversando sobre a criação do
primeiro grupo de pesquisadores em polímeros do
país (1968), que deu origem ao atual Instituto de
Macromoléculas da UFRJ.
Ao longo de todo o
mês de março será apresentado no site da UEZO um
conteúdo especial com depoimentos de mulheres que
trabalham e estudam na Fundação. Entrevistas que
mostram um pouco mais da trajetória dessas mulheres
que fazem a UEZO.
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